1º capítulo

Oi gente! Este é o primeiro capitulo da minha nova fic, ainda não tem nome. Espero que gostem! Bye Aliens!

1º capitulo

- Mano queu um geadooo.. vá lá!

- Ok Danielle, vou-te comprar um qual queres? – ouvi o meu irmão perguntar.

- Queu de moango, chocolatee, bauninha ahhh e aquela coisa mano, saves que eu gosto.

- Sim, noz será?

- Xim é isso, vai lá compar mano.

Vi-o a entrar na loja e a falar com uns senhores.

De seguida vi homens a agarrar-me eu a gritar e o meu irmão a correr para fora da loja.

- Danielle estas a espera do que? – ouvi perguntar-me

Voltei à Terra e esqueci aquela última recordação que mantinha da minha família. Nunca mais voltei a ver o meu irmão. Naquela tarde fui sequestrada por uns capangas do meu pai, por causa do divórcio dos meus pais. Nunca perdoei o meu pai, a minha mãe nunca mais teve noticias minhas desde aquela tarde, o meu irmão culpava-se mas nunca mais o tinha visto. Quando descobri o esquema do meu pai fugi, andei de orfanato em orfanato, até atingir os dezasseis anos ai decidi partir para outra vida.

A imagem que tinha sempre presente na minha mente era a do meu irmão, olhos verdes cabelo castanho, e claro o fetiche dele por  manter o cabelo grande à menina e mais esticá-lo.

- Danielle! Tens clientes à espera!

 Olhei em frente, o espelho à minha frente reflectia a minha imagem e a da Kate.

- Dany! O Chris vai chatear-se e já sabes como é quando ele se chateia. – ouvi a minha única amiga dizer.

Olhei-a nos olhos e acenei, vesti a langerie, perfumei-me e calcei uns sapatos de salto alto, a típica vestimenta da minha vida, vender-me para ter dinheiro.

- Mas quem é o cliente, mais um velho barrigudo e a tresandar a cerveja? – perguntei eu ainda com pedaços de memórias antigas a passar-me pelos olhos.

Ela sorriu.

- Não é um puto novo, e acho que é duma banda qualquer… Acho que tem uns dezassete, dezoito anos. Ah e não é de se deitar fora.

- Hum e porque me escolheu a mim? – estava curiosa.

Não respondeu.

Vesti o roupão e penteei o cabelo preto liso que me caia pelas costas a baixo.

Encaminhei-me para o palco mas ouvi a Kate dizer que ele estava num dos camarins.

Bem afastar as recordações, fiz a minha oração a oração que o meu irmão me tinha ensinado e que antes todas as noites rezávamos, "Desculpe-me senhor pelo que fiz e o que irei fazer, peço perdão por tudo o que acontecer." Abri as cortinas do camarim e qual não é o meu espanto quando vejo um rapaz de rastas e boné, roupas largas muito giro, hoje tive sorte? Ou não.