quarta-feira, 18 de maio de 2011

6º capitulo

Oi gente, hoje consegui vir outra vez, mas nem sempre poderei vir...
Obrigada pelos coments fofas. Espero que gostem de mais um capitulo. Bye Aliens
6º Capitulo
Nessa noite dormi abraçada à minha mãe, sentia tão bem estar perto dela outra vez, agora que a tinha encontrado um dos meus maiores sonhos voltou queria ir estudar, queria ser como os outros adolescentes da minha idade, e queria ser modelo, sempre quis, mas agora este sonho tinha voltado em força.
Ouvi-a a respirar ao meu lado muito serena, não sabia se já estaria a dormir, aninhei-me mais no seu braço o que me fez sentir estupidamente segura, parecia que tinha outra vez sete anos e que precisava de todo o amor possível e segurança. Adormeci naqueles braços conhecidos.
Acordei quando a minha mãe se levantou da cama lembro-me de me dizer para voltar a dormir porque ainda era muito cedo, que ela ia tratar de uns assuntos mas que votava antes do almoço. Apaguei completamente.
Acordei novamente já por volta do meio-dia, só me apetecia um grande banho, nem procurei pela minha mãe pois tinha a certeza que ela ainda não teria voltado.
Fui até à casa de banho do quarto privativo da minha mãe, e fiquei surpreendida pelo tamanho da casa de banho, era enorme e a banheira então nem se fala! Suspirei e abri as torneiras de água quente até encherem a banheira, quando estava quase cheia com cuidado entrei e estremeci com o quente da água tão reconfortante.
Sei que estive bastante tempo na banheira depois comecei a ouvir uma música alta, WTH?! Não conhecia a música, mas era muito fixe, ouvi quatro vozes, mas quem estaria cá? Depois comecei a ouvir um rapaz a falar muito sobre uma música Reden, não liguei devia ser rádio a minha mãe já devia ter chegado.
Quando sai da casa de banho enrolada a uma toalha fechei a porta do quarto apenas por prevenção já que parecia que a minha mãe tinha companhia. Tirei da minha mala de campismo roupa interior uns shorts de ganga e uma t-shirt de ombro descaído, estavam vinte e nove graus tinha visto no telejornal, calcei os meus ténis all star pretos e penteei o meu cabelo longo preto, e apanhei-o fazendo uma trança. Sai do quarto e ouvi a minha mãe a falar com alguém à porta pelo que percebi dois rapazes.
- Mas não ficam mais um bocadinho? Meninos? Ela deve estar a descer. – ouvi a minha mãe dizer.
- Não desculpe – a voz que tinha ouvido cantar – mas temos um almoço com a nossa mãe, sabe como é e o nosso padrasto também está a espera.
- Sim nós vamos ter muitas oportunidades para a ver não é? – ouvi um rapaz perguntar, este tinha a voz mais grossa, esta voz era-me familiar, mas de onde? Não sei.
- Mas falem baixinho o Georg não sabe que ela está cá. – disse a minha mãe.
- Bem não insisto mais se não a Simone chateia-se comigo.
Ouvi gargalhadas.
- Bem até logo então, beijinhos meninos. – despediu-se a minha mãe.
Quando ia a fechar a porta ouviu-se:
- Mas nós ao jantar cá estamos, já ouvi falar que vai fazer o seu apetitoso rolo de carne…
- Ai Tom és sempre a mesma coisa, espero por vocês então.
Desci então as escadas e vi na sala a minha mãe, e quando olhei para o sofá vi o meu irmão, como estava lindo, fiquei especada ali à porta e quando os seus olhos encontraram os meus teve a mesma reacção que eu, paralisado a olhar para mim com os olhos cheios de lágrimas. Só voltei a sentir o meu corpo na terra quando ouvi o outro rapaz.
- Bem ela é mesmo a tua irmã? Degeneras-te mesmo! Fogo ela é linda e tu bem se vê!


Da Nih já que me chateou mesmo muito para ter um só para ela.

terça-feira, 17 de maio de 2011

5º capitulo

Oi gente, desculpem esta demora infinita, mas é que cada vez tenho menos tempo para vir ao pc, espero que esteja tudo bem, e que gostem deste Capitulo. Bye Aliens!
5º capitulo
Lá me decidi a bater a porta, bati duas vezes ninguém atendeu nem falaram se já estava nervosa agora ainda estava mais, esta espera não faz bem a ninguém.
Bati mais uma vez, sem muita força, e lá apareceu uma senhora reconhecia logo, a minha mãe, loira com olhos verdes, pela sua expressão também me reconheceu estivemos ambas a olhar uma para a outra mais de dez minutos e depois ela deu-me uma chapada e abraçou-me, agarrei-me a minha mãe a chorar, que bom estar assim só conseguia dizer que a amava e que era a minha mamã.
 Chorámos agarradas mais de duas horas sentadas no sofá, quando as lágrimas começaram a cessar falei:
- Mãe desculpa mas eu tive de lhe fugir! Eu era uma boneca, uma autentica escrava nas mãos deles, se soubesses as coisas que ele dizia de ti!
Ela pareceu vinte anos mais velha.
- Danielle, senti-mos tanto a tua falta, querida o teu irmão ainda chora por não saber de ti a sua amada mana, e eu que fui sempre uma mãe pouco importada o quanto chorei e gritei depois de desapareceres, pensando como conseguias sobreviver, onde estavas se estavas bem, se ainda estavas viva…
Abracei-a com todas as minhas forças.
- Mãe amo-te tanto desculpa ter fugido depois mas ele disse que se voltasse vocês sofreriam as consequências.

“Start flashback”
 Vi-o a agarrar no telemóvel.
- Se tu voltas para ela, eu mato-a e ao teu irmão acontece-lhe o mesmo!
Comecei a chorar compulsivamente
- Sim esse teu maninho querido com ar de gay!
- Cala-te! Não fawles assim do Gogi!
Ele olhou-me nos olhos e aproximou-se de mim eu como uma criança indefesa nada fiz e apreciei aquele mimo do meu pai, percebia que ele me tinha tirado a minha mãe mas
Era a única pessoa no mundo a quem poderia confiar naquela altura a minha segurança e sobrevivência.
- Vai correr tudo bem a mamã está de férias com o Gogi.
Ao ouvir isto adormeci na almofada encostada ao chão onde me encontrava.
Over flashback”
- Danielle? Estás a ouvir-me? – olhei para a minha mãe que só chorava e agarrava uma mão minha.
- Sim mãe, desculpa – tentei fazer um sorriso, mas foi só uma tentativa não saiu muito bem devido ao meu abalamento mental – mãe conta-me tudo destes anos.
Vi-a a ganhar outra cor e a sorrir contou-me tudo, como sofreram, que o Georg era famoso que fazia parte de uma banda os Tokio Hotel, que faziam parte também os seus grandes amigos, um tal de Gustav e dois gémeos Tom e Bill.
Quando ouvi o nome Tom lembrei-me do da noite no camarim, nunca mais tinha pensando nele, foi há dois dias…
Contou-me também dos seus namorados e como o Georg reagia a cada um deles, fazia sempre alta birra, e quando as fazia ela pensava muito em mim que éramos muito parecidos em termos psicológicos já que no físico não, ele cabelo castanho claro olhos verdes e com barriguinha já eu cabelo preto comprido, pele morena olhos castanhos amendoados que por vezes ficavam verdes. A única coisa que era mesmo muito visível para toda a gente e que era igual era o nosso sorriso.
Olhei para a parede e vi lá uma foto que me recordava muito bem três dias antes de ser raptada pelo meu pai, nessa altura atinha quatro anos e o Georg tinha oito, estava as suas cavalitas e ambos sorriamos muito no parque.
Também lhe contei tudo até agora em como tinham sido os oito anos de clausura com o meu pai que só percebi o que se passava na realidade quando tinha doze anos que fiz queixa dele, e que depois andei quatro anos em orfanatos, quando lhe contei que a partir dos dezasseis deixei os orfanatos e que tive de trabalhar para me sustentar fez má cara, mas não tão má cara como fez quando lhe disse qual era o meu trabalho ela reagiu da seguinte maneira:
- Danielle Listing! Tu o quê? – gritou-me a chorar.
Expliquei-lhe que não me aceitavam para fazer mais nada, e não podia voltar por causa das ameaças do meu pai.
Chorou mais, por saber que me tinha sujeitado a esta vida, sem poder contar com a ajuda dela.
Mas lembrei-me de uma coisa que era o grande ponto de ter vindo.
- Mãe descobri-te porque li uma entrevista do Georg numa revista e ele diz que a irmã nunca foi muito chegada a ele e que morava com o pai – fiz uma pausa para respirar, tinha medo de ouvir as respostas que se seguiam – ele sabe a verdade que eu fugi uma vez, não sabe? Mãe ou ele deixou de se importar comigo. – nesta altura já tremia e chorava.
Ela sorriu, ah coisa mais normal não podia haver de facto…
- Filha, ele ama-te tanto, sobe vai ao quarto dele.
Sorriu outra vez. Mas espera esta casa era estranha para mim.
- Mãe – corei – eu não sei onde é o quarto dele…
Ela sorriu e fez-me uma festa com a sua mão fria que me fez sentir muito melhor, estava vermelha que nem um tomate e estava a escaldar.
- Porque essa vergonha toda? – perguntou ao reparar no meu constrangimento…
- Mãe desculpa mas não estou habituada a que me tratem bem…
Subimos até ao quarto do Georg quando entrei fiquei parada a olhar para o quarto as paredes eram revestidas por fotos minhas, todas as paredes e numa que tinha algum espaço lia-se : “Danni onde estás, porque ma tiraram” ao ver isto agarrei-me à minha mãe a chorar.



Espero que tenham gostado dedico este capitulo à Luísa fantasminha e a Nena beijinhos