5º capitulo
Lá me decidi a bater a porta, bati duas vezes ninguém atendeu nem falaram se já estava nervosa agora ainda estava mais, esta espera não faz bem a ninguém.
Bati mais uma vez, sem muita força, e lá apareceu uma senhora reconhecia logo, a minha mãe, loira com olhos verdes, pela sua expressão também me reconheceu estivemos ambas a olhar uma para a outra mais de dez minutos e depois ela deu-me uma chapada e abraçou-me, agarrei-me a minha mãe a chorar, que bom estar assim só conseguia dizer que a amava e que era a minha mamã.
- Mãe desculpa mas eu tive de lhe fugir! Eu era uma boneca, uma autentica escrava nas mãos deles, se soubesses as coisas que ele dizia de ti!
Ela pareceu vinte anos mais velha.
- Danielle, senti-mos tanto a tua falta, querida o teu irmão ainda chora por não saber de ti a sua amada mana, e eu que fui sempre uma mãe pouco importada o quanto chorei e gritei depois de desapareceres, pensando como conseguias sobreviver, onde estavas se estavas bem, se ainda estavas viva…
Abracei-a com todas as minhas forças.
- Mãe amo-te tanto desculpa ter fugido depois mas ele disse que se voltasse vocês sofreriam as consequências.
“Start flashback”
Vi-o a agarrar no telemóvel.
- Se tu voltas para ela, eu mato-a e ao teu irmão acontece-lhe o mesmo!
Comecei a chorar compulsivamente
- Sim esse teu maninho querido com ar de gay!
- Cala-te! Não fawles assim do Gogi!
Ele olhou-me nos olhos e aproximou-se de mim eu como uma criança indefesa nada fiz e apreciei aquele mimo do meu pai, percebia que ele me tinha tirado a minha mãe mas
Era a única pessoa no mundo a quem poderia confiar naquela altura a minha segurança e sobrevivência.
- Vai correr tudo bem a mamã está de férias com o Gogi.
Ao ouvir isto adormeci na almofada encostada ao chão onde me encontrava.
“Over flashback”
- Danielle? Estás a ouvir-me? – olhei para a minha mãe que só chorava e agarrava uma mão minha.
- Sim mãe, desculpa – tentei fazer um sorriso, mas foi só uma tentativa não saiu muito bem devido ao meu abalamento mental – mãe conta-me tudo destes anos.
Vi-a a ganhar outra cor e a sorrir contou-me tudo, como sofreram, que o Georg era famoso que fazia parte de uma banda os Tokio Hotel, que faziam parte também os seus grandes amigos, um tal de Gustav e dois gémeos Tom e Bill.
Quando ouvi o nome Tom lembrei-me do da noite no camarim, nunca mais tinha pensando nele, foi há dois dias…
Contou-me também dos seus namorados e como o Georg reagia a cada um deles, fazia sempre alta birra, e quando as fazia ela pensava muito em mim que éramos muito parecidos em termos psicológicos já que no físico não, ele cabelo castanho claro olhos verdes e com barriguinha já eu cabelo preto comprido, pele morena olhos castanhos amendoados que por vezes ficavam verdes. A única coisa que era mesmo muito visível para toda a gente e que era igual era o nosso sorriso.
Olhei para a parede e vi lá uma foto que me recordava muito bem três dias antes de ser raptada pelo meu pai, nessa altura atinha quatro anos e o Georg tinha oito, estava as suas cavalitas e ambos sorriamos muito no parque.
Também lhe contei tudo até agora em como tinham sido os oito anos de clausura com o meu pai que só percebi o que se passava na realidade quando tinha doze anos que fiz queixa dele, e que depois andei quatro anos em orfanatos, quando lhe contei que a partir dos dezasseis deixei os orfanatos e que tive de trabalhar para me sustentar fez má cara, mas não tão má cara como fez quando lhe disse qual era o meu trabalho ela reagiu da seguinte maneira:
- Danielle Listing! Tu o quê? – gritou-me a chorar.
Expliquei-lhe que não me aceitavam para fazer mais nada, e não podia voltar por causa das ameaças do meu pai.
Chorou mais, por saber que me tinha sujeitado a esta vida, sem poder contar com a ajuda dela.
Mas lembrei-me de uma coisa que era o grande ponto de ter vindo.
- Mãe descobri-te porque li uma entrevista do Georg numa revista e ele diz que a irmã nunca foi muito chegada a ele e que morava com o pai – fiz uma pausa para respirar, tinha medo de ouvir as respostas que se seguiam – ele sabe a verdade que eu fugi uma vez, não sabe? Mãe ou ele deixou de se importar comigo. – nesta altura já tremia e chorava.
Ela sorriu, ah coisa mais normal não podia haver de facto…
- Filha, ele ama-te tanto, sobe vai ao quarto dele.
Sorriu outra vez. Mas espera esta casa era estranha para mim.
- Mãe – corei – eu não sei onde é o quarto dele…
Ela sorriu e fez-me uma festa com a sua mão fria que me fez sentir muito melhor, estava vermelha que nem um tomate e estava a escaldar.
- Porque essa vergonha toda? – perguntou ao reparar no meu constrangimento…
- Mãe desculpa mas não estou habituada a que me tratem bem…
Subimos até ao quarto do Georg quando entrei fiquei parada a olhar para o quarto as paredes eram revestidas por fotos minhas, todas as paredes e numa que tinha algum espaço lia-se : “Danni onde estás, porque ma tiraram” ao ver isto agarrei-me à minha mãe a chorar.
Espero que tenham gostado dedico este capitulo à Luísa fantasminha e a Nena beijinhos ♥
Será que ele pode entrar de repente no quartinho e ver lá a maninha!?
ResponderEliminarOHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH ♥♥♥
ResponderEliminarC:
Ameiii *O* [e é metade-meu xDD]
Danke Fofa ^^
Tá mesmo bom
Posta porque eu quero saber o que raio vai o To fazer quando descobrir que "coisou" com a irmã do Ge!!!
Posta n_n
Beijinhos (:
*Tom
ResponderEliminar~enganei-me xD~
MEU *o* Danke schon!! ^-^
ResponderEliminarSó estou a lert agora porq estava sem net =\
Está lindo
Beijinhos